O FUNDADOR

A Democracia como meta e a participação popular como ferramenta para a consolidação do processo democrático sempre fizeram parte da vida de Phillipe Guédon. Com certeza a maioria dos petropolitanos e petropolitanas conheceram Guédon, que exerceu vários cargos políticos, como vereador, secretário municipal. Mas mesmo quem não o conheceu, provavelmente já foi beneficiado por uma de suas iniciativas.

Se Petrópolis hoje tem um movimento organizado de Associações de Moradores, isso se deve em grande parte a ele. Também era um grande incentivador da legalização das cooperativas de reciclagem, tanto que ele e sua esposa Lúcia, foram os fundadores, junto com outras lideranças comunitárias, da primeira Cooperativa de Reciclagem de Petrópolis, a D’Esperança.

Gúedon e seus desenhos sempre inspirados na participação popular

Nascido na França, Philippe se mudou pela primeira vez para o Brasil em 1935. Depois disso, voltou em 1950 para o país europeu e retornou ao Brasil em 1957, mantendo residência no Rio de Janeiro. Em Petrópolis, chegou em 1974 e foi um dos responsáveis pelo desenvolvimento do distrito de Itaipava, onde foi o primeiro a criar uma Associação de Moradores da região.

Entre os anos de 1989 e 1992 foi vereador da cidade. Em 1994, começou a planejar o PHS, partido que recebeu o registro definitivo em 1997. Até 1999 foi presidente do PHS. Porém, em 2011 se desligou do partido.

Em novembro de 2011 ele se tornou notícia ao fazer questão de votar mesmo sem acessibilidade na sua seção. Na ocasião ele subiu um lance de escadas sentado para poder votar no 1º turno das eleições, e disse a imprensa que o ato de votar é a ideia da democracia, por isso nunca havia perdido uma eleição.

Saiba mais sobre a história de Phillipe Guédon nesta apresentação elaborada por Maria Cristina Franca Melo.